Candidato FICHA LIMPA Por mais qualidade na Educação, Por mais SEGURANÇA, Por melhoria no Transportes e reativação do transporte de passageiros entre a Estação da Luz e Paranapiacaba, Por mais Habitação de qualidade, Pela Preservação do Meio Ambiente, Pela Preservação do Parque Guaraciaba, Pelo respeito ao ser humano, pelos Idosos, pelas Pessoas com necessidades especiais, Pela instalação de Clínicas exclusivas para Tratamento da Mulher com dependência Química, Pelos direitos da MULHER,
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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Reativação da malha ferroviária
Reativação da malha ferroviária Campinas - São José dos Campos como suporte para a redistribuição da demanda de cargas e passageiros nos aeroportos de Campinas, Jundiaí, São Paulo e São José dos Campos
Responsável: José Raimundo, noturno
Resumo: A proposta consiste em revitalizar a malha ferroviária existente entre Campinas e São José dos Campos com vista a redistribuição do movimento de passageiros e cargas nos seis aeroportos existentes no referido trecho.
Revitalização Ferroviária
As Regiões Metropolitanas de São Paulo, da Baixada Santista e de Campinas, além das concentrações urbanas do Vale do Paraíba, de Sorocaba e de outras áreas de seu entorno formam uma rede metropolitana integrada de fato – o Complexo Metropolitano Expandido (CME), conceito utilizado pela Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano (Emplasa) para fins de planejamento integrado.
Esses conjuntos urbanos formam uma única bacia de residências e de empregos com funções intimamente interligadas e cujo desempenho econômico e social se faz em estreito intercâmbio uns com os outros, mantendo relações de trocas intensas e cotidianas. O CME detém cerca de 70% da população do estado e 15% da população do país, e participa com quase 80% do PIB estadual e 27% do PIB nacional.
O crescimento dessa região se deveu num primeiro momento à economia cafeeira e à expansão das ferrovias no século dezenove (São Paulo Railway, Cia. Paulista, Sorocabana, Estrada de Ferro do Norte), e num segundo momento pelo crescimento industrial acompanhado pela opção rodoviária, com o surgimento das rodovias Presidente Dutra, Anhanguera/Bandeirantes, Castelo Branco, Trabalhadores.
Um estudo recente da Emplasa indica que a mancha urbana da região cresce mais intensamente partindo da região metropolitana de São Paulo no sentido Campinas e São José dos Campos, formando algo parecido com um “v”. Só nesse eixo estão localizados seis aeroportos: Campinas (segundo em movimento de cargas do país), Jundiaí (destinado a receber parte da “aviação geral” que hoje opera em Congonhas), Campo de Marte (há projeto de uma segunda pista e proposta para receber parte da “aviação geral” e civil de Congonhas), Guarulhos (movimenta a maior quantidade de passageiros e de cargas do país), Congonhas (antes da tragédia da Tam detinha o título de mais movimentado do país) e São José dos Campos (utilizado pela Embraer e pelo Centro Técnico Aeroespacial além de estar habilitado pelo Comando da Aeronáutica para receber vôos cargueiros internacionais).
No eixo Campinas – São José dos Campos há boa integração rodoviária (Anhanguera/Bandeirantes e Dutra/Airton Senna passando pela capital e a D. Pedro, fechando o triângulo). O problema da interligação rodoviária é a vulnerabilidade quanto ao tempo de percurso.
A solução proposta para levar a contento uma redistribuição do movimento de cargas e passageiros por esses seis aeroportos é revitalizar a ligação ferroviária entre Campinas e São José dos Campos, resgatando a malha formada pela antiga Cia Paulista, São Paulo Railway e pela Estrada de Ferro do Norte.
O trecho em questão opera apenas com os trens suburbanos e de cargas. A proposta é revitalizar no curto prazo o fluxo de trens de passageiros e de cargas, sem levar em conta a possibilidade já aventada de se construir um trem-bala ou coisa do gênero. O único item novo demandado seria a introdução de composições especiais para recebimento adequado dos passageiros e suas bagagens. O transporte ferroviário permitiria ainda a integração direta com a rodoviária da Barra Funda, além da rodoviária do Tietê e do Jabaquara, via metrô.
Bibliografia.
Nobre, Eduardo A C. Impactos da Globalização Econômica no Complexo Metropolitano Expandido - http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/e_nobre/impactos.pdf
V de Voraz, mancha urbana de SP cresce em V e se espicha para “engolir” Campinas e o Vale do Paraíba, indica estudo. In Revista da Folha: 28.09.2007. http://www.emplasa.sp.gov.br/portalemplasa/destaques_anteriores/arquivos/Materia_Mancha_Urbana.pdf
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