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domingo, 1 de agosto de 2010

Incêndio na Estação de Paranapiacaba


Na verdade, não houve incêndio quando o relógio estava lá। Na construção da cremalheira, a estação antiga foi "cortada ao meio" devido ao rebaixamento do pátio em um dos lados। Com o tráfego da Serra Velha suspenso, e a descida da serra sendo feita apenas pela Serra Nova, a parte da estação que ficou em pé continuou funcionando precariamente, até construírem a outra. Depois retiraram o relógio e colocaram-no sobre a nova torre construída na nova estação (e a estação "cortada", continuaria funcionando). A cremalheira foi inaugurada, mas trens de passageiros continuavam a descer pelo funicular. Creio que isso tenha sido interrompido por volta de 1980, onde os trens de passageiros para Santos já estavam descendo pela cremalheira. Nessas alturas, a "metade" da estação antiga que ainda funcionava já estava desativada. Apenas ruínas. Até que num belo dia a estação antiga pegou fogo. Já desativada e sem nada, o que queimou foram apenas algum madeiramento que ainda estava lá. Pouco tempo depois a RFFSA retirou os escombros das colunas em aço, entre outras coisas. Logo, o motivo do fim da estação antiga (a 2ª estação) não foi o incêndio. Ela já estava desativada havia algum tempo. A cremalheira poderia muito bem ter sido construída sem destruir a estação antiga. Era necessário fazer alguns aterros em alguns locais (o que encareceria a obra um pouco), para abrir o raio de curva do pátio. Mas a RFFSA não se preocupou muito com isso. Mais fácil destruir a estação velha. (Thomas Corrêa, 2009)

São Paulo Railway (1867-1946)

E। F. Santos-Jundiaí (1946-1994)

CPTM (1994-2001)


http://www.estacoesferroviarias.com.br/p/paranapiacaba.htm

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